Leonor é obrigada a sair da sua zona de conforto após a morte repentina da mãe. A dor e a culpa de a ter deixado vão acompanhá-la até que uma luz lhe lembra que a morte não é o fim.

Nascida numa aldeia e confrontada desde muito cedo com a morte do irmão, decide ainda em criança que aquele assunto tem de ter uma solução. Aos quatro anos de idade, não acredita que se nasce só para morrer. Acompanhada por pressentimentos, sonhos, visões e pela sua caixa de memórias, ultrapassa o luto e outras circunstâncias que lhe vão aparecendo.

O amor que nutre pela mãe leva-a a várias buscas, na tentativa de encontrar uma solução para o seu problema espiritual e acaba por encontrar o caminho, que durante anos recusa. De diversas maneiras, a vida mostra-lhe que o caminho pode ter muitas encruzilhadas, mas que todas mostram a mesma estrada.

No carrocel para onde a vida a empurrou, por vários países, Leonor dá de caras com o amor verdadeiro e na ânsia de o viver, percebe que todos os obstáculos que vivemos nesta vida têm uma ligação com algum ponto ou bloqueio de uma vida passada.

Depois de muitas experiências de trabalho, em diversas áreas, vê-se obrigada a aceitar a vida espiritual como motor. Torna-se numa terapeuta e mestre de Reiki, especializada em vidas passadas. Socorrendo-se de histórias de vida reais, mostra como através do amor e do perdão a vida pode ser bem mais simples. A solução do problema quase sempre se encontra na raiz do mesmo, ou seja, nos bloqueios que criamos com as emoções vividas no passado.

Ajudar as pessoas a serem felizes com a vida e recursos que têm, torna-se um objetivo de vida. A sua luta até ao final será cumprir o último desejo da mãe. Em todo este trajeto tem percebido o quanto é acompanhada por seres de luz.

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